SOBERANO

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domingo, 13 de dezembro de 2009

Estratégia do São Paulo retarda anúncio de reforços

Mesmo depois de o presidente Juvenal Juvêncio prometer “não menos” do que sete reforços e a diretoria já dar como certa a vinda de meia dúzia de novos jogadores, o São Paulo ainda não anunciou nenhuma contratação para 2010.

O silêncio dos dirigentes sobre as novidades do elenco é fruto de uma estratégia já recorrente do clube paulista para a contratação de reforços. Para economizar, o time do Morumbi procura principalmente atletas em fim de contrato. O objetivo é evitar o pagamento de multas rescisórias. Assim, o clube arca só com as despesas com salários e luvas.

Por isso, mesmo depois do acerto, o São Paulo prefere aguardar o fim dos vínculos dos jogadores com seus ex-clubes. Esta é a justificativa para a não divulgação dos reforços já acertados: André Luís, Xandão e Fernandinho (Barueri), Marcelinho e Carlinhos Paraíba (Coritiba) e Léo Lima (Goiás).

“Não temos pressa. Só vamos anunciar alguém quando não houver pendências”, disse o diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes. André Luís e Xandão encerram seu vínculo com o Barueri na terça-feira e podem ser os primeiros a serem anunciados.

Próximo de chegar também está o meia Léo Lima, que pertence ao Vasco, mas tem contrato de empréstimo com o Goiás até o próximo dia 31.

Já Marcelinho e Carlinhos Paraíba, do Coritiba, deverão ser liberados pelo Coritiba. No meio deste ano, o clube paranaense divulgou que havia renovado o contrato com Marcelinho até junho de 2010. Mas o novo vínculo não havia sido registrado até esta sexta-feira no BID da CBF. Lá, consta que o contrato acaba em 31 de dezembro.

Carlinhos Paraíba fica no Coritiba até março, mas o São Paulo deve obter sua liberação antecipada cedendo atletas encostados de seu elenco. Já Fernandinho não tem problemas de prazo: o atacante teve seus direitos comprados pela Traffic, que vai repassá-lo por empréstimo ao São Paulo.

Muito mais complicada é a situação de Fernandão e Breno. Com contrato com o Goiás até o fim de 2010, o atacante já aceitou a oferta do Morumbi, mas os goianos cobram multa de US$ 80 milhões para liberá-lo. Para voltar ao time que o revelou, Breno espera uma incerta liberação do Bayern de Munique, seu atual clube.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Léo Lima e Xandão fazem exames, e São Paulo está prestes a anunciar reforços

A diretoria do São Paulo adota cautela em relação ao anúncio de reforços, mas em breve oficializará a contratação de alguns jogadores. Os dois primeiros provavelmente serão o meio-campista Léo Lima e o zagueiro Xandão. Eles já realizaram exames médicos na capital paulista e restam alguns detalhes para serem oficializados como atletas do clube.

“O significado disso é que está tudo bem encaminhado para ser resolvido. Não divulgamos nada antes porque temos a preocupação de não iludir a torcida”, observou o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes, em contato com o UOL Esporte.

Além de confirmar os exames de Léo Lima e Xandão, o cartola admitiu que a situação do atacante Fernandinho também está próxima de um êxito.

Outros jogadores que estão certos com a equipe do Morumbi são André Luiz, Marcelinho Paraíba e Carlinhos Paraíba. O primeiro passará pela avaliação médica na próxima semana. Os outros dois têm vínculo com o Coritiba, e o São Paulo aguarda que eles consigam uma liberação.

Marcelinho, veterano de 34 anos que defendeu o time tricolor entre 1997 e 2000 e anotou 46 gols, já afirmou que um acordo permite que ele deixe o Coritiba agora, apesar de seu contrato terminar apenas em junho.

Já Carlinhos está preso à equipe paranaense até março, e uma compensação pode fazer com que ele saia antes. Neste ano, o mesmo ocorreu com Arouca. O volante tinha assinado um pré-contrato com o São Paulo, e o Fluminense o liberou antes do término de seu vínculo porque recebeu em troca o centroavante Roger, por empréstimo.

domingo, 6 de dezembro de 2009

À espera de milagre, São Paulo tem dia de adeus e placar 'censurado'

Poucas chances de festa por título e muitas chances de despedidas. Esse será o cenário da última partida do São Paulo na temporada. A equipe tricolor recebe o Sport neste domingo, a partir das 17 horas, no Morumbi, e tem apenas 5% de possibilidade de ganhar o Campeonato Brasileiro pela sétima vez.

Além disso, o confronto pode marcar o adeus de pelo menos cinco jogadores: André Dias, Dagoberto, Hugo, Washington e Borges.

Para erguer a taça, o atual tricampeão nacional precisa bater o time pernambucano, de preferência com uma goleada, e torcer por tropeços de Flamengo, Internacional e Palmeiras. Dentro de campo, porém, a ideia é que os atletas não tomem conhecimento dos placares dos jogos dos concorrentes.

"Isso vamos decidir durante a partida, vai depender dos resultados. Teremos controle da situação", revelou o técnico Ricardo Gomes. "Mas o controle não dá certo às vezes, porque vocês [jornalistas] entram no intervalo e falam, algo normal no futebol."

"Gosto de ouvir os outros resultados porque a nossa reação é outra, só que já fiquei sabendo que vai ser proibido anunciar o resultado dos outros jogos", comentou o meio-campista Jorge Wagner.

Em relação aos atletas que vivem a expectativa de deixar o clube, três têm o contrato por vencer em dezembro. São eles Washington, Borges e Hugo.

O primeiro agradou a diretoria na reta final do certame e existe o interesse pela renovação. Entretanto, os cartolas planejam uma redução salarial, pois o artilheiro do elenco no ano, com 29 gols até o momento, recebe um dos maiores ordenados, atrás de Rogério Ceni. Washington tem propostas do exterior, e uma possível chegada de Fernandão determinaria de vez sua saída.

Há três anos no clube, Hugo e Borges viveram uma temporada de altos e baixos e estão na mira do Grêmio.

Dagoberto interessa o Bayern de Munique, e a diretoria não recusará uma boa oferta para vendê-lo. Além disso, o negócio pode facilitar a vinda de Breno por empréstimo.

André Dias tem proposta do futebol italiano, provavelmente da Fiorentina. O atleta de 30 anos deixou claro o seu desejo de atuar no futebol europeu. "Acho que, para mim, uma transferência seria um prêmio por tudo que venci aqui no São Paulo. Cheguei, busquei o meu espaço e conquistei vários títulos", declarou, na última sexta-feira.

domingo, 29 de novembro de 2009

São Paulo frustra torcida e evita clima de festa na chegada a Goiânia

A torcida do São Paulo armou uma grande recepção para o time de Ricardo Gomes no aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, mas acabou frustrada, já que não conseguiu ter contato com nenhum membro do elenco tricolor.

Para evitar o clima de euforia criado pela possibilidade de conquista antecipada do título do Campeonato Brasileiro, a delegação do São Paulo não passou pelo portão de desembarque. A opção da equipe foi pegar um ônibus na pista de aterrissagem e seguir diretamente ao hotel em que ficará hospedada em Goiânia.

A concentração de torcedores no aeroporto começou por volta das 16h. No total, cerca de 100 pessoas vestindo camisas do São Paulo e portando bandeiras, tambores e pandeiros compareceram ao local para festejar à presença do atual líder do Campeonato Brasileiro.

O time tricolor desembarcou em Goiânia por volta das 19h30, em voo proveniente do aeroporto de Congonhas, na capital paulista, e seguiu para o hotel sem cumprimentar os torcedores, fato que irritou alguns são-paulinos.

"Não tem nenhuma razão para o São Paulo fazer isso. Estamos aqui pra festejar, o time está bem. Não tem razão para eles fugirem da gente. Foi uma pena", afirmou Eduardo de Paula, um dos torcedores goianos que foi ao aeroporto.

O São Paulo joga neste domingo, contra o Goiás, no Serra Dourada. Caso consiga vencer o time esmeraldino e aconteça uma combinação de resultados (derrota do Flamengo para o Corinthians e empates de Palmeiras e Internacional), a equipe tricolor ficará com o título com uma rodada de antecedência.

O confronto entre São Paulo e Goiás está marcado para as 17h. Todos os demais jogos da penúltima rodada do Brasileirão estão marcados para o mesmo horário.

domingo, 22 de novembro de 2009

Em estreia no Engenhão, Washington espera findar jejum de gols

Artilheiro do São Paulo no Brasileiro (11 gols) e na temporada (26), Washington não marca há três jogos, mas espera acabar com o jejum em um palco inédito em sua carreira. Às 17h deste domingo, na partida diante do Botafogo, o atacante atuará pela primeira vez no Engenhão, estádio construído para o Pan de 2007.
"É até estranho jogar em um estádio pela primeira vez com 34 anos, mas como o Engenhão foi construído recentemente ainda não tive a oportunidade de atuar lá. Sinto uma expectativa diferente e bem positiva", comentou o esperançoso camisa 9 ao site oficial do clube.

Washington não estufa as redes desde o dia 28 de outubro, quando marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Internacional. Depois disso, passou em branco contra Barueri (1 x 0), Grêmio (1 x 1) e Vitória (2 x 0).

Neste domingo, porém, ele não contará com seus parceiros de ataque mais comuns. Dagoberto, Borges e Hugo estão suspensos. Se Marlos atuar, precisará superar o desentrosamento. Se outro esquema for escolhido, o camisa 9 será a única referência na frente.

"Espero estrear no Engenhão com o pé direito, esquerdo ou com a cabeça. Tanto faz. Seria muito legal marcar um gol logo na primeira partida lá para ajudar o São Paulo a conquistar uma importante vitória", emendou Washington.

A equipe tricolor lidera o Brasileiro desde a 34ª rodada e tem dois pontos de vantagem sobre o Flamengo, segundo colocado. Depois de enfrentar o Botafogo, poderá torcer contra o time rubro-negro, que às 19h30 recebe o Goiás no Maracanã.

domingo, 15 de novembro de 2009

São Paulo bate Vitória, dispara na liderança e ouve 'é campeão'

Um time empolgado, eficiente e que sabe crescer nos momentos decisivos. O São Paulo está cada vez mais perto do heptacampeonato brasileiro. Movido pelo Morumbi lotado, o clube tricolor cumpriu seu papel neste sábado e superou o Vitória por 2 a 0, com gols de Jorge Wagner e Hugo. Desta forma, disparou na liderança do Nacional e ampliou a má fase da equipe baiana no torneio.

O resultado deixou o São Paulo com 62 pontos, três a mais que o vice-líder Palmeiras. O Flamengo ainda pode se aproximar da ponta caso vença o Náutico neste domingo e alcance os 60 pontos, mas ainda assim ficaria a uma boa distância da primeira colocação."Nossa torcida sempre nos motiva. Sabemos da importância dela e quando comparece em massa, nós correspondemos", celebrou o zagueiro Miranda, depois de ouvir gritos de "é campeão" dos mais de 53 mil fãs presentes no estádio.

O Vitória, por sua vez, não pôde impedir sua quinta derrota consecutiva na Série A e manteve os 44 pontos, na 13ª posição. A equipe rubro-negra também ampliou seu péssimo histórico diante do São Paulo, agora com nove derrotas nos últimos nove confrontos. "O resultado foi justo. Sabíamos que seria difícil, mas valeu a luta. Só que o sinal amarelo está aceso", lamentou o Vanderson.

Neste sábado, o São Paulo realizou sua possível despedida do Morumbi no Brasileiro. Punido pelo STJD com a perda de um mando de campo na última sexta, o time tricolor contou com bom apoio da torcida e correspondeu às expectativas com uma atuação convincente. Vale lembrar que o clube ainda vai recorrer da decisão na Justiça para encerrar o torneio em casa, contra o Sport.

No início da partida, o São Paulo teve total domínio da posse de bola diante de um Vitória acuado. O time tricolor encontrou facilidade para se aproximar da área rival nos primeiros minutos, mas aos poucos cedeu espaços e viu o time baiano igualar as ações no duelo com boas jogadas pela esquerda, com Leandro.

Quando parecia que o Vitória poderia complicar a vida dos anfitriões, Jorge Wagner aproveitou rebote dentro da área e abriu o placar aos 24min. O gol motivou a equipe da casa. O São Paulo ainda teve outras chances para ampliar, mas não conseguiu até o intervalo.

Ao Vitória restou reclamar sobre uma discussão entre Hugo e André Dias e um tapa do meia na cara o companheiro, que resultou em um amarelo para ambos. "Foi uma agressão, o árbitro deveria ter expulsado os dois", lamentou Vagner Mancini antes de ir ao vestiário. "Somos amigos e foi algo normal de jogo", minimizou o defensor.

Na etapa final, o São Paulo não diminuiu o ritmo e demorou apenas três minutos para fazer o segundo, com Hugo. Com a torcida eufórica no Morumbi, o time tricolor manteve o controle do jogo, sem dar espaços ao adversário. Pouco inspirados no ataque, os visitantes tiveram que se contentar com o revés e a nova disparada do líder. As duas equipes ganham agora mais uma semana para trabalhar antes de voltarem a campo pela 36ª rodada do Brasileiro. O São Paulo tem compromisso contra o Botafogo fora de casa no próximo domingo, enquanto o Vitória recebe o Grêmio Barueri no mesmo dia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

JW quer permanecer no Tricolor

Jogador diz ter reencontrado melhor futebol ao voltar para o meio de campo na era Ricardo Gomes


O dono da camisa 7 tricolor era unanimidade entre os torcedores e técnicos, porém, uma que no rendimento deixou Jorge Wagner na reserva. Após recuperar seu melhor futebol, inclusive marcando gols importantes na reta final, como no 1 a 0 sobre o Barueri, no Morumbi, ele permanecer no São Paulo em 2010 e estender o contrato.A chegada de Ricardo Gomes ajudou Jorge Wagner a reencontrar o bom futebol, que já havia apresentado no Corinthians, Internacional e no próprio São Paulo. Entusiasmado, o meia elogiou o São Paulo e comentou que pretende ficar por mais tempo no Morumbi.

"Deixei bem claro que queria ficar no clube até o fim do contrato, pois eu nunca tinha passado tanto tempo em um lugar. Estava sempre mudando depois de dois ou três anos. Isso prejudicou minha carreira. Por isso, quero prolongar meu vínculo. Estou em um clube que fica sempre em evidência e dá condição para o atleta jogar", afirmou.

Mesmo sendo procurado por clubes do exterior, o camisa 7 afirmou que as negociações não evoluíram na janela de transferência. Jorge Wagner tem vínculo com o Tricolor até dezembro de 2010 e pretende cumprir.

"Havia interesse de outros clubes, não escondi nada, mas não chegou a proposta para o São Paulo. Não forcei nada e nem insisti, pois minha intenção era permanecer. Caso existisse proposta concreta de um clube do exterior ao São Paulo, iríamos sentar para conversar. Mas foi apenas sondagem e conversa com empresários", explicou.

Deixando de lado o assunto renovação, Jorge Wagner está focado na conquista do tetracampeonato brasileiro consecutivo do São Paulo e o sétimo da história do clube. O meia aproveitou para elogiar o atual técnico, Ricardo Gomes, que o fez voltar ao meio de campo, enquanto Muricy o improvisava na ala esquerda.

"Tive uma evolução muito grande depois da chegada do Ricardo. Comecei a atuar mais no meio-campo, que é a função que gosto de fazer. Sabia que voltaria a jogar bem e ajudar a equipe. Sou um dos mais velhos do grupo, tenho um bom tempo no clube e é o momento de assumir a responsabilidade e conversar com os jogadores mais novos. Procuro passar para eles o que é jogar no São Paulo", finalizou.

sábado, 31 de outubro de 2009

São Paulo vence o Barueri, assume o topo e "vira" corintiano no clássico

O São Paulo repetiu a receita da rodada anterior. Venceu em casa e tirou provisoriamente o Palmeiras do topo. A nova vítima do tricolor foi o Barueri, que segue sem jamais ter vencido o São Paulo em sua história. O gol de Jorge Wagner deu a vitória ao novo líder do Brasileiro, 1 a 0, neste sábado, no Morumbi.Vitorioso, o São Paulo ainda não se considera plenamente satisfeito. O "segundo tempo" do time do Morumbi nesta rodada está agendado para domingo. Palmeiras x Corinthians se enfrentam em Presidente Prudente. O sonho do tetracampeonato nacional é capaz de algo incomum: a torcida são-paulina pelo Corinthians será grande, avisa o superintendente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.

"Não há dúvida de que seremos Corinthians contra o Palmeiras, que é nosso adversário direto pelo título", afirma o dirigente.

Com o êxito sobre o Barueri, o São Paulo soma 58 pontos e "dorme" neste sábado na liderança. O Palmeiras tem 57 pontos.A partida no Morumbi começou intensa. No primeiro lance de jogo, Rogério Ceni fez defesa espetacular, aos 3 min, evitando o gol de André Luiz.

Na reposição de bola, o São Paulo avançou e conseguiu uma falta. Na cobrança, Hernanes mandou para área. A zaga do Barueri cortou parcialmente, sobrando para Jorge Wagner, que desferiu chute com precisão, aos 4 min da primeira etapa.

Atuando em linha, o trio de zaga do São Paulo segurava o ataque do Barueri no início da etapa inicial. Sem sua principal referência ofensiva, o atacante Val Baiano, afastado pela diretoria devido à suspeita de "mala branca", coube a Willian José, de apenas 17 anos, a função de comandar o ataque. No entanto, o jovem, quando recebia a bola, era "parado" pela arbitragem, que assinalava impedimento.

Outro envolvido na "mala branca", o goleiro Renê deu espaço para Márcio. O substituto teve trabalho triplicado no Morumbi. Mais organizado em campo, o São Paulo ameaçava o Barueri sobretudo em jogadas articuladas por Hernanes, no meio-campo.

E em um passe do camisa 10 tricolor, Washington perdeu ótima chance de ampliar a vantagem, chutando em cima de Márcio, revelado nas categorias de base do São Paulo.

O Barueri tentou explorar os contra-ataques. Erros de passe, porém, impediam avanço do time da Grande São Paulo. Pela esquerda, Márcio Careca criava as melhores chances do Barueri. De volta ao time após cumprir suspensão, Rogério Ceni fez boas defesas durante a primeira etapa.

O São Paulo voltou para a segunda etapa disposto a matar a partida. Logo aos 3 min da segunda etapa, Dagoberto quase ampliou. A bola bateu na trave. O chute foi suficiente para o coro de "o campeão voltou!" soar intensamente no Morumbi.

O resultado adverso fez o Barueri investir no ataque. Luiz Carlos Goiano tirou um ala (Bruno Ribeiro), colocando o ex-corintiano Otacílio Neto no ataque.

Com 1 a 0 no marcador, o São Paulo manteve ao longo do segundo tempo a postura que o levou ao topo: controlava o jogo, calculando a hora certa de atacar; prendia o adversário com o trio defensivo, e dava total liberdade para Hernanes orquestrar as jogadas ofensivas. Após se chocar involuntariamente com Jorge Wagner, Hernanes acusou dores na perna e deixou a partida aos 30 min do segundo tempo.

As chances de gols reduziram no segundo tempo, embora o jogo continuasse sobrando em emoção. Ciente da queda de qualidade da partida, a torcida são-paulina pediu a entrada de Borges. O pedido foi prontamente atendido por Ricardo Gomes, que colocou o atacante em campo na vaga de Washington.

A mudança não surtiu efeito. No minuto final, o Barueri tentou seu último golpe em busca do empate, em jogada de escanteio. A investida foi em vão.

sábado, 24 de outubro de 2009

Para resgatar apoio da torcida, Ceni avisa: "não podemos mais perder"

Já são três rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro, e mesmo assim o São Paulo segue na briga pelo título, a cinco pontos do líder Palmeiras. Na véspera do clássico contra o Santos, o capitão Rogério Ceni alerta: "não podemos mais perder".Com uma vitória na Vila Belmiro, a equipe tricolor diminuirá para dois pontos a distância ao topo. Isso porque o rival alviverde sucumbiu na última quarta-feira diante do Santo André, na abertura da 31ª rodada.

"Precisamos de uma vitória, não tem muito o que conversar, falar. É simples, bem objetivo, pena que em um grau de dificuldade muito grande porque o jogo será na Vila Belmiro contra o Santos", comentou o camisa 1, na manhã deste sábado, após treino no CT da Barra Funda.

Depois do duelo na Baixada Santista, o São Paulo recebe no Morumbi o Internacional, na quarta-feira, e o Grêmio Barueri, no sábado. "Precisamos vencer para ganhar confiança e credibilidade com o torcedor. Uma vitória fora de casa traria maior público contra Internacional e Barueri e mais confiança", observou o capitão.

Apesar do tropeço do Palmeiras, Ceni acredita que o triunfo no clássico é fundamental, pois o campeonato se aproxima do fim. "Se o nosso time perder pode continuar na briga, com os mesmos cinco pontos atrás, mas seria uma rodada a menos para tirar a vantagem."

"Por isso não podemos mais perder, time grande não pode deixar de vencer tantos jogos de maneira consecutiva. Quem quer ser campeão não pode titubear dessa maneira", finalizou.

sábado, 17 de outubro de 2009

São Paulo x Atlético tem duelo entre pior ataque e defesa mais vazada do G4

O confronto São Paulo e Atlético-MG, na noite deste sábado no Morumbi, que jogam pela vice-liderança do Brasileirão, marcará o duelo entre o pior ataque e a defesa mais vazada entre os quatro primeiros colocados na tabela da competição, que ocupam a zona de acesso à Copa Libertadores 2010.Enquanto o São Paulo, atual vice-líder e que não vence há dois jogos pelo Brasileirão, detém o pior ataque do G4, com 40 gols marcados em 29 jogos. Em quarto lugar, o Atlético, que vem de duas derrotas, sofreu mais gols entre os quatro primeiros. Em 29 rodadas, o time mineiro levou 40 gols.

Levando-se em conta os 20 participantes do Brasileirão, o clube do Morumbi apresenta o oitavo pior ataque do certame, justamente ao lado de uma outra equipe mineira, o Cruzeiro. Já o Atlético balançou as redes adversárias 46 vezes.

Apesar da marca negativa da defesa do Atlético, o volante Jonílson destacou que o sistema defensivo vem evoluindo. "Estamos bem, a defesa está certa, aos poucos estamos acertando e nem sofremos tantos gols assim. O negócio é ter atenção para dar certo", disse.

O time mineiro sofreu quatro gols nos últimos dois jogos. Foi vazado três vezes na derrota para o Botafogo, por 3 a 1, e levou mais um no revés para o rival Cruzeiro, por 1 a 0, no Mineirão.

O técnico Celso Roth destacou a qualidade do time paulista. "Primeiro, o trabalho da comissão técnica, da direção em dar uma sequência. É um time que tem uma ótima estrutura, vem há muitos anos seguidos repetindo o mesmo esquema tático, a mesma base. É um time que tem uma ótima estrutura, condição de trabalho. Então não é à toa que vem conquistando resultados expressivos", observou o treinador.

domingo, 11 de outubro de 2009

São Paulo falha em repetir série de 2008, e Gomes impõe lema "erro zero"

O São Paulo tenta se apoiar no fato de ter revertido em 2008 uma diferença de 11 pontos do então líder Grêmio no segundo turno do Campeonato Brasileiro para ficar com o terceiro título do torneio. Entretanto, um ano depois, o clube tricolor do Morumbi tem uma missão muito mais árdua, agravada pela derrota por 2 a 1 para o Flamengo neste sábado.
No ano passado, quando venceu o Náutico por 1 a 0 pela 29ª rodada do Brasileirão, o São Paulo então dirigido por Muricy Ramalho chegava ao G-4 com 52 pontos e reduzia para quatro a diferença do líder Grêmio. Desta vez, os comandados de Ricardo Gomes ficaram com 49 e, para piorar, podem ver o primeiro colocado Palmeiras ampliar a frente para oito pontos caso vença o Náutico na segunda-feira, nos Aflitos.

Ciente das dificuldades para conseguir alcançar o rival alviverde de Muricy, o técnico Ricardo Gomes garantiu que não tolerará mais vacilos do São Paulo nas próximas nove rodadas do campeonato. Os últimos dois 'cochilos' permitidos foram no empate por 2 a 2 em casa contra o Coritiba no Morumbi e na derrota de virada para o Fla no Maracanã.

"Nossa margem de erro era mínima e agora é zero", pregou Ricardo Gomes. "É difícil depender de outros resultados, mas vamos fazer de tudo. Precisamos ter essa máxima a partir de agora: não temos mais chance de errar", alertou o treinador.

Além de não ter conseguido seguir nos encalços da campanha de recuperação que lhe deu o título do Brasileiro de 2008, o São Paulo deixou a vice-liderança do campeonato a prêmio. Com 49 pontos, os tricolores podem ser ultrapassados na segunda-feira pelo Atlético-MG, que tem 47 e enfrenta o Cruzeiro no dérbi de Belo Horizonte.

Não obstante, a derrota no Rio de Janeiro deixou o São Paulo ameaçado de ficar fora do G-4 e, consequentemente, da próxima Copa Libertadores da América. O próprio treinador fez questão de alertar sobre o equilíbrio que será até o final do campeonato.

"Há três meses eu falei que o campeonato seria disputado por seis ou sete clubes", resgatou Ricardo Gomes, obrigado a 'atualizar' suas previsões. "O Palmeiras deu umas desgarrada, mas atrás vêm cinco ou seis times brigando. E vai ser assim até o final, não há nada garantido", discursou.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rogério Ceni treina e volta ao São Paulo contra o Coritiba

Recuperado de um edema na coxa esquerda, o goleiro Rogério Ceni voltou a treinar com bola na tarde desta segunda-feira. O capitão são-paulino deve retornar na partida contra o Coritiba, às 21h de quarta, no Morumbi.

Nos trabalhos desta segunda, o técnico Ricardo Gomes repetiu a formação testada no sábado, com Zé Luís, Adrian González e Hugo entre os titulares.

Rogério Ceni sentiu dores na coxa na véspera do clássico contra o Corinthians e foi vetado momentos antes do empate no Morumbi. O goleiro também ficou fora da vitória de virada sobre o Náutico, nos Aflitos, na última quarta.

Mesmo sem os suspensos Miranda, Renato Silva, Richarlyson e Junior Cesar, o treinador deve manter o 3-5-2, com o volante Zé Luís formando o trio de zagueiros ao lado de André Dias e Rodrigo. O meia Jorge Wagner foi improvisado na ala esquerda, enquanto Adrian González terá nova chance.

O argentino fará seu primeiro jogo como titular no Morumbi - antes havia entrado no time principal contra o Sport, fora de casa - na vaga de Jean, que voltará a atuar como volante, sua posição de origem. Com Jorge Wagner na esquerda, Hugo, herói da vitória sobre o Náutico, deve iniciar a partida contra o Coritiba. A dupla de ataque segue com Dagoberto e Borges.

Com os desfalques e as improvisações, o São Paulo provavelmente entrará em campo contra o Coritiba, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, com: Rogério Ceni; André Dias, Rodrigo e Zé Luís; Adrian González, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dabogerto e Borges.

domingo, 4 de outubro de 2009

Ricardo Gomes testa Zé Luis na zaga e escala Adrián Gonzalez e Hugo

Com pelo menos quatro desfalques para a partida de quarta-feira contra o Coritiba, o técnico Ricardo Gomes começou a ensaiar, na manhã deste sábado, um novo time do São Paulo. A defesa é o maior problema, já que Miranda e Renato Silva estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Além deles, Junior Cesar e Richarlyson também cumprem gancho, pois foram expulsos durante a vitória sobre o Náutico na última quarta.

Para manter o 3-5-2, o comandante são-paulino recuou o volante Zé Luis para a zaga. A tendência é que o atleta de 30 anos atue ao lado de André Dias e Rodrigo, assim como ocorreu no coletivo realizado no CT da Barra Funda.

Jean substituiu Richarlyson na função de volante e abriu uma vaga na ala direita para o argentino Adrián Gonzalez, titular apenas uma vez com a camisa tricolor. O mesmo aconteceu do outro lado: Jorge Wagner deixou a meia para ser o ala esquerdo e, por isso, Hugo entrou.

No ataque, Dagoberto retorna após cumprir suspensão e jogou ao lado de Borges. Washington segue entre os reservas.

O goleiro Rogério Ceni continua em tratamento por causa de uma lesão muscular, e Bosco, que defendeu um pênalti no estádio dos Aflitos, é o titular.

A equipe principal na atividade foi composta por: Bosco; Zé Luis, André Dias e Rodrigo; Adrián Gonzalez, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Borges.

Oscar ganhou uma chance com o decorrer do treinamento e substituiu Dagoberto.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

São Paulo compara jogo à "Batalha dos Aflitos" e planeja nova arrancada

Foram quatro expulsões, duas para cada lado, um pênalti defendido por Bosco e um gol de Hugo aos 44min do segundo tempo. Dessa forma, o São Paulo venceu o Náutico de virada, 2 a 1, na noite desta quarta-feira, e os jogadores e o técnico Ricardo Gomes compararam o duelo com a "Batalha dos Aflitos".

"É a Batalha dos Aflitos parte dois", declarou o goleiro são-paulino à rádio Eldorado-ESPN. "Pareceu pela luta e pela garra, porque com dois a menos a gente conseguiu o empate e a virada."

"Tem jogos e jogos. Este foi uma batalha, e nós vencemos tudo que estava contra", decretou Gomes.

Em 2005, o Grêmio ganhou do Náutico por 1 a 0 no mesmo estádio e voltou para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Com sete atletas em campo, o clube gaúcho marcou um gol, e a partida entrou para a história com o nome de "Batalha dos Aflitos".

Eufóricos pelo resultado, os são-paulinos planejam obter uma nova arrancada em busca do quarto título brasileiro consecutivo. O time paulista soma 48 pontos, enquanto o líder Palmeiras tem 50 e, no domingo, enfrenta o Santos, na Vila Belmiro.

"Já tivemos uma primeira arrancada para sair de uma situação ingrata, e hoje espero que essa vitória sirva para marcar outra arrancada", comentou o treinador, citando a série de nove jogos de invencibilidade no primeiro turno e início do segundo.

Bosco lembrou o empate por 1 a 1 contra o Atlético-MG no Mineirão em 2008, quando o São Paulo iniciou a reação e faturou o tri. "Ali arrancamos para o título, apesar de não termos jogado tão bem, porque colocamos na cabeça que tudo poderia ser diferente. Essa vitória vai valorizar ainda mais o nosso time e será muito importante", comentou o reserva de Rogério Ceni.

"O que chocou foi o nosso segundo tempo. Demonstramos que vamos brigar até o fim. Em qualquer jogo vamos atuar assim, para cima do adversário, e o objetivo é, sim, ganhar o campeonato", endossou Ricardo Gomes.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Gramado ruim e tabu nos Aflitos desafiam São Paulo contra o Náutico

Na caça ao rival Palmeiras, que ostenta cinco pontos de vantagem no topo da tabela, o São Paulo abre a 27ª rodada do Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira, às 21h50, diante de um tabu. A equipe tricolor visita o Náutico nos Aflitos, estádio onde nunca venceu pelo certame nacional, e o desafio é voltar a somar três pontos após os empates contra Santo André e Corinthians.

Nos últimos três confrontos em casa, o clube pernambucano levou a melhor sobre o paulista - venceu em 2008, 2007 e 1991; ocorreram ainda dois empates, em 1990 e 1989. Pelo Brasileirão, o São Paulo só ganhou no estádio do Arruda - em 1982, 77, 75 e 72.

Um fator que preocupa o conjunto do técnico Ricardo Gomes é o gramado dos Aflitos, que frequentemente recebe críticas dos atletas.

"O time do São Paulo prioriza a posse de bola. Quando o campo não favorece, existe o prejuízo, porque o domínio é diferente e muitas vezes você é obrigado a ir para o jogo aéreo. Mas isso não pode ser uma justificativa. Temos de nos adaptar o mais rápido possível para não sermos surpreendidos", analisou o goleiro Bosco, que substitui Rogério Ceni, machucado.

Já Ricardo Gomes citou os recentes tropeços nos Aflitos, durante a era 'Muricy Ramalho', como alerta. "Existe esse histórico, é sempre um jogo com dificuldades, mas não vamos mudar nossa maneira de jogar. O objetivo é voltar com os três pontos."O treinador será obrigado a improvisar no ataque. Dagoberto e Washington estão suspensos, e Hugo é o mais forte candidato para formar dupla com Borges. Marlos, outro meia, também está na briga.

Os jovens Mazola e Henrique, atacantes de origem, foram relacionados e podem ficar no banco de reservas à espera de uma primeira chance com Gomes.

"Evoluí bastante desde que cheguei aqui. O Ricardo Gomes nos passa muita confiança, nos incentiva a fazer as coisas em campo sem que tenhamos medo de errar. Além disso, os companheiros de ataque sempre conversam com a gente e nos dão conselhos. Somos muito gratos a eles por nos ajudarem", declarou Mazola, 20 anos, ao site oficial do clube do Morumbi.

"Com certeza a gente vive com grande ansiedade esse momento. Estamos todos esperando a oportunidade e, se for para entrar, todos têm condições de mostrar o seu melhor e corresponder", completou Henrique, de 18 anos.

O provável São Paulo para encarar o Náutico é: Bosco; Renato Silva, André Dias e Miranda; Jean, Richarlyson, Hernanes, Jorge Wagner e Junior Cesar; Hugo (Marlos) e Borges.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

São Paulo destaca poder de reação e projeta novo susto no Palmeiras

O São Paulo diz não ter motivos para se abalar com o distanciamento do Palmeiras na liderança do Brasileiro e argumenta que já demonstrou potencial para tirar desvantagem muito maior sobre o time alviverde. Durante várias rodadas, o time do Morumbi esteve 10 pontos atrás do Palmeiras. Mas o São Paulo reagiu, chegando a ficar apenas um ponto atrás do rival, na 20ª rodada.Atualmente, cinco pontos separam as duas equipes na classificação (50 a 45).

Para quem superou enorme desvantagem sobre o Palmeiras, uma nova arrancada é perfeitamente possível, discursa o técnico Ricardo Gomes. Restam doze rodadas para o término do Nacional.

"Ainda tem muita coisa para acontecer. O Palmeiras já teve diferença muito maior sobre o São Paulo, assim como já ficamos a um ponto dele. O campeonato está em aberto. Não tem porque achar que já está decidido. Eu estou pensando no Náutico", disse o técnico.

Na quarta, o São Paulo, 3º colocado, encara o ameaçado Náutico, no estádio Aflitos, em Recife. Já o Palmeiras encara o Santos, na Vila Belmiro.

Richarlyson segue o lema de Ricardo Gomes e relembra a conquista do time no Brasileirão de 2008, quando tirou desvantagem do então líder Grêmio. O empate deste domingo contra o Corinthians não foi um mau resultado para o São Paulo, avalia o atleta, citando a rivalidade entre as duas equipes.

"A gente costuma dizer que as coisas nunca foram fáceis. Nós tiramos diferença de 11 pontos no ano passado. Para quem tirou 11, pode tirar cinco. Na próxima rodada, o Palmeiras joga contra o Santos. Devemos continuar pensando grande", diz o meio-campista.

Para o duelo diante do Náutico, o São Paulo não terá Washington e Dagoberto, suspensos. Rogério Ceni, lesionado na coxa, será reavaliado e segue como dúvida para o jogo em Pernambuco.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Após 10 anos, São Paulo x Corinthians tem ares de decisão pelo Nacional

A última vez que Corinthians e São Paulo se enfrentaram de olho no título do Campeonato Brasileiro aconteceu nas semifinais de 1999. Dez anos depois, os rivais entram em campo com o discurso de buscar a vitória para impedir que o líder Palmeiras se distancie no topo da tabela.
O time tricolor soma 44 pontos, três a menos do que o clube de Palestra Itália, e ocupa a segunda colocação. Já a equipe alvinegra tem 37 e ainda sonha com o título e a inédita tríplice coroa - conquistar o Paulista, a Copa do Brasil e o Brasileirão no mesmo ano.

"Ainda temos chances. Com duas vitórias consecutivas, voltamos a brigar pelo título", considerou o atacante corintiano Dentinho.

Os próprios são-paulinos não descartam a possibilidade de o rival disputar o caneco, apesar de a diferença para a primeira colocação ser de dez pontos. "Dependendo do resultado contra a gente, eles podem entrar na briga", afirmou o zagueiro Renato Silva. "Eles não estão fora e têm chances matemáticas", endossou Dagoberto.

Depois de 1999, nenhum clássico teve influência direta na disputa pelo troféu. Nos mata-matas até 2002, não ocorreu nenhum confronto. Na era dos pontos corridos, a partir de 2003, os dois times jamais foram concorrentes pelo títuloEm 2003 e 2004, o São Paulo acabou no G-4, enquanto o Corinthians ocupou posições intermediárias - até reagiu nas rodadas finais de 2004 e terminou em quinto lugar.

Em 2005, o clube de Parque São Jorge faturou o Nacional, já o do Morumbi ficou em 11º pois priorizou o Mundial da Fifa. Em 2006 e 2007, o São Paulo foi campeão, e o rival alvinegro lutava contra o rebaixamento - ano passado, participou da Série B.

O zagueiro André Dias destacou o fato de ambos viverem momentos distintos nas últimas temporadas. "O próximo jogo vai ser diferente. O Corinthians vem de uma derrota no Pacaembu, o São Paulo de um empate fora, e as duas equipes têm chances de serem campeãs. Vai ser um jogo truncado", apostou.

Além disso, existe um tabu em questão. Já são sete duelos sem vitória são-paulina - a última ocorreu em fevereiro de 2007. "Não tem essa de freguês, porque sempre respeitamos o São Paulo", decretou Dentinho.

"Garanto que o Corinthians não vai ter facilidade para ganhar do São Paulo no Morumbi desta vez", finalizou André Dias, citando o triunfo alvinegro por 2 a 0 no último Estadual.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Com pior ataque desde 2004, São Paulo treina finalização para clássico

O São Paulo é a segunda melhor equipe do Campeonato Brasileiro, porém o ataque não apresenta números favoráveis. São 34 gols em 25 jogos, a pior média desde o Campeonato Brasileiro de 2004. Na manhã desta quarta-feira, o técnico Ricardo Gomes tratou de aprimorar a finalização dos atletas do setor ofensivo, de olho no clássico de domingo contra o Corinthians.

Durante cerca de 40 minutos, Washington, Borges, Dagoberto, Marlos, Hugo, Henrique e Mazola repetiram chutes e cabeceios a gol, enquanto os demais participaram de uma atividade em campo reduzido no campo ao lado.

"É preciso sempre melhorar. A média está baixa, mas o time está jogando de forma mais segura também. Fizemos um treino de aproximação e toques rápidos", comentou Dagoberto.

O ataque são-paulino aparece em 11º lugar no ranking de gols na atual edição do Nacional, ao lado de Botafogo e Corinthians. "O importante é que o time está jogando muito bem, e os atacantes cumprem papéis fundamentais. Só que somos cobrados por gols", opinou o camisa 25, titular absoluto da era Ricardo Gomes.
Artilheiro da equipe com sete gols, Washington não balança as redes desde o dia 16 de agosto, quando marcou durante a vitória sobre o Sport, na Ilha do Retiro. O jejum de seis jogos fez com que ele perdesse a titularidade para Borges.

"Às vezes você perde confiança. Sou muito perfeccionista, e quando os gols não vêm quero criar, correr para ajudar, e me atrapalho cada vez mais. Busco acertar alguma coisa para não sair dos jogos, e isso atrapalha. Tenho pensado a respeito nos treinamentos. Não posso deixar que isso me atrapalhe porque sou experiente", analisou o camisa 9.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Miranda comemora ausência de Elias; Gomes se preocupa com dupla

O Corinthians não deve ter Chicão e está ameaçado de não contar com Dentinho e Jorge Henrique no clássico de domingo. Mas é a ausência de Elias a mais comemorada pelo São Paulo. O volante, considerado uma das peças-chave do time de Mano Menezes, recebeu o terceiro cartão amarelo na derrota para o Goiás e ficará de fora da partida do Morumbi.

"O Elias faz uma função muito importante no Corinthians, ele conduz o time tanto ofensiva quanto defensivamente. Nossa equipe vai saber explorar a ausência dele", disse o zagueiro Miranda nesta terça-feira.

A preocupação com Elias tem fundamento. Foi do volante o primeiro gol corintiano na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo em abril, no Pacaembu, no primeiro jogo das semifinais do Campeonato Paulista. Além disso, é titular absoluto e considerado um dos líderes do elenco.

O problema é que o São Paulo também tem dúvidas para o clássico. Júnior César, Richarlyson e Borges deixaram o jogo contra o Santo André, no último domingo, queixando-se de dores. Os dois primeiros são os que mais preocupam e já fazem tratamento intensivo no Reffis.

"Hoje [terça] não daria para eles [jogarem]. Vou esperar até quinta-feira para decidir. Só fico otimista quando o jogador vai para o campo e eu pergunto se está tudo bem", afirmou Ricardo Gomes.

O técnico, aliás, diz não ligar para as ausências do rival. "O que me importa são o Richarlyson e o Júnior César. Os desfalques do Corinthians eu deixo para o Mano se preocupar", minimizou.

domingo, 20 de setembro de 2009

São Paulo tropeça 'em casa' e perde a chance de assumir o topo

O mando era do Santo André, mas quem atuou em casa em Ribeirão Preto, com o apoio de quase 20 mil pessoas e a expectativa de assumir pela primeira vez a liderança do Campeonato Brasileiro, foi o São Paulo. Porém, a equipe tircolor tropeçou e ficou no empate por 1 a 1.

O ala direito Jean abriu o placar logo aos 7min. No segundo tempo, o time do técnico Ricardo Gomes recuou, e Pablo Escobar igualou o placar aos 26min.

O hexacampeão brasileiro soma agora 44 pontos e iguala a pontuação do Palmeiras, porém leva desvantagem no saldo de gols. Além disso, o rival alviverde entra em campo na noite de quarta-feira para fechar a 25ª rodada - visita o Cruzeiro no Mineirão e pode abrir vantagem na tabela.

O Santo André segue na zona de rebaixamento, com 25 pontos.

O jogo
A bola mal começou a rolar no estádio Santa Cruz e um lance polêmico aconteceu a 1min de jogo. Fernando invadiu a área e Miranda, o derrubou com um carrinho por trás. O árbitro mandou o lance seguir.

"Fui consciente, sabia o que estava fazendo e fui na bola. Acho que não foi pênalti", apontou o zagueiro da seleção brasileira.

Apesar de a equipe do ABC pressionar nos minutos iniciais, quem abriu o placar aos 7min foi o São Paulo. Junior Cesar cruzou na área e Jean chutou de primeira no canto direito de Neneca.

Ainda no primeiro tempo, duas cobranças de falta chamaram a atenção, uma de cada lado. Aos 27min, Rogério Ceni se aventurou no ataque, mas apenas fingiu que bateria e viu de perto Jorge Wagner chutar na barreira. Aos 38min, Marcelinho Carioca, que acumula 12 gols na carreira diante do clube tricolor, colocou curva e a bola saiu por cima do travessão de forma perigosa.

"Não tivemos tantas oportunidades, mas a equipe está jogando com segurança", analisou Dagoberto durante o intervalo.O nosso time estava bem no início. Houve uma desatenção na marcação, e eles fizeram um gol com um elemento surpresa, o Jean. Vamos procurar forçar mais no ataque no segundo tempo", comentou Marcelinho.

"Falei para o Fernando falar para o Guerra [Flávio Rodrigues Guerra, árbitro] que foi pênalti", revelou o técnico do Santo André, Sergio Soares, no retorno para os 45 minutos finais.

O São Paulo recuou e permitiu a reação do adversário. O conjunto paulistano sequer ameaçou o gol de Neneca no segundo tempo.

Aos 26min aconteceu o castigo. Nunes ganhou no alto e desviou de cabeça na área. A bola sobrou, e Pablo Escobar finalizou por baixo do camisa 1 tricolor.

sábado, 19 de setembro de 2009

Ceni minimiza importância de liderança momentânea e crê em jogo difícil

A apenas um ponto do Palmeiras, que só joga na próxima quarta-feira, contra o Cruzeiro, o São Paulo pode assumir pela primeira vez a liderança do Campeonato Brasileiro neste domingo. Basta vencer o Santo André, em Ribeirão Preto, e torcer para que o Internacional tropece no Vitória, neste sábado à noite.

O elenco, no entanto, diz não ter como principal objetivo tomar a ponta da tabela nesta altura do campeonato. "A boa liderança é aquela que vem na última rodada do campeonato. Ela muitas vezes traz benefícios, mas também traz uma pressão muito grande. Por isso só estamos pensando em vencer o jogo de domingo", disse o capitão Rogério Ceni.

Apesar de o Santo André ocupar apenas a 17ª colocação, na zona de rebaixamento, o goleiro acredita num jogo complicado para o São Paulo no estádio Santa Cruz.

"Lembro que o Santo André, em determinado momento do campeonato, estava à nossa frente. Eles têm jogadores experientes, como o Fernando e o Marcelo [Marcelinho Carioca]. É um conjunto que não condiz com a realidade da posição em que se encontra", analisou Ceni.

Contundido, o camisa 1 não participou do confronto entre as equipes pelo primeiro turno. O Santo André saiu na frente, com Marcelinho Carioca, e só cedeu o empate por 1 a 1 no final do jogo, quando Borges salvou o então time de Muricy Ramalho da derrota.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Aposta durante a crise, Oscar perde espaço na boa fase e espera Paulistão

Uma das primeiras decisões de Ricardo Gomes ao assumir o comando do São Paulo, no fim de junho, foi dar espaço ao meia-atacante Oscar, apontado como a principal revelação das categorias de base no momento. O atleta de 18 anos entrou durante o segundo tempo de cinco partidas, justamente quando o atual tricampeão brasileiro estava em crise e ocupava a parte de baixo da tabela do Campeonato Brasileiro.A última vez que o jovem foi aproveitado aconteceu no clássico contra o Santos, dia 19 de julho. A vitória por 2 a 1 sobre o rival praiano abriu a arrancada da equipe tricolor no Nacional, e a partir daí Oscar não teve mais chances.

"O time está muito bem, entrosado, e o Ricardo sabe a hora certa de me colocar", contou o meia ao UOL Esporte. "Claro que quero jogar sempre, entrar um pouco no segundo tempo, mas enquanto o time estiver ganhando, está ótimo."

Gomes planeja escalar os jogadores promovidos da base - casos de Wellington, Mazola e Henrique, além de Oscar - no primeiro semestre de 2010. "Vou aproveitar o máximo dessa garotada no Campeonato Paulista. Eles foram emprestados no começo do ano ao Toledo [equipe do Paraná], só que precisam de uma sequência no São Paulo", observou.

Sequência de partidas é exatamente o que Oscar pede. "Espero ganhar uma oportunidade para começar jogando. É diferente quando você entra desde o início porque pega o ritmo de jogo rapidamente e descobre como é a marcação."

O camisa 30 elogia a postura do treinador são-paulino. "Ele é muito gente fina. Quando o time começou a engrenar, conversou comigo. Disse que seria mais difícil eu entrar, mas pediu para continuar treinando como sempre treinei", revelou. "O Muricy não era de conversar", completou, ao ser questionado sobre a relação com o ex-técnico do São Paulo.

Durante esse período de reação da equipe, Oscar desfalcou o elenco porque defendeu a seleção brasileira sub-20. Entretanto, ficou fora do Mundial da categoria, que começa na próxima semana. "Minha expectativa era continuar aqui, porque eu estava jogando", lamentou, sobre a ausência.

Ricardo Gomes rechaçou o termo estratégia para explicar a opção de preterir o jovem. "Não é estratégia nenhuma. O Oscar está entre as possibilidades, mas foi convocado [para a sub-20], ficou um tempo fora e se lesionou. Ele acabou de completar 18 anos, é preciso ter calma. Não dá para usá-lo com esses 16 ou 17 jogadores que vêm jogando", argumentou.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

São Paulo atinge 'rodada da reação para o tri' com folga e prega cautela

Há aproximadamente um ano, o São Paulo arrancava rumo ao tri brasileiro. A equipe tricolor chegou à 25ª rodada do Nacional de 2008 com 39 pontos, dez a menos do que o líder Grêmio, tirou a diferença e, oito partidas depois, assumiu o primeiro lugar na tabela.
No fim de semana, a atual edição do Brasileiro atinge justamente a 25ª rodada, e a situação do time do Morumbi é mais confortável. Ocupa a terceira posição, com 43 pontos, um a menos do que o líder Palmeiras.
"Teoricamente esse ano está mais fácil pela diferença de pontos, só que o campeonato está melhor, com vários times que podem ser campeão", comentou o zagueiro André Dias. "O São Paulo está no caminho certo, apresenta humildade para marcar e qualidade quando tem que jogar."

Na atual temporada, a recuperação do clube paulista começou na 12ª rodada, com o triunfo sobre o Santos por 2 a 1 no Morumbi. A partir de então, ocorreram nove vitórias, dois empates e uma derrota, e o salto na tabela foi do 16º lugar para o G-4.

"Nossa reação esse ano aconteceu bem mais cedo do que no ano passado e, no meu modo de ver, é melhor. Comentamos há algumas rodadas que esse ano a competição está bem mais difícil. Estamos perto do líder, com chances de assumir a liderança, e vamos manter essa pegada até o fim da competição", considerou o meio-campista Jorge Wagner.

O ala direito Jean adotou discurso similar sobre os concorrentes ao título. "Apesar de termos conseguido a arrancada mais cedo do que no ano passado, as equipes hoje estão mais fortes e concentradas. Está muito disputado e não vai ser fácil."

Já o técnico Ricardo Gomes, que ostenta um aproveitamento de mais de 70% no comando da equipe, acha pouco provável um time deslanchar na tabela. "O campeonato vai ser decidido nas últimas rodadas", decretou.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Com aproveitamento de campeão, Ricardo Gomes exalta elenco e defesa

São 11 vitórias, três empates e três derrotas. O aproveitamento é de 70,6%, superior ao apresentado pelos campeões brasileiros nos últimos cinco anos. Questionado sobre o sucesso de seu trabalho no comando do São Paulo, Ricardo Gomes afirma que não existe segredo, exalta o elenco e o empenho de todo o time na marcação.
Em 2003, o Cruzeiro teve um desempenho de 72,5% e é o único campeão dos pontos corridos a bater o São Paulo de Ricardo Gomes nos números. Na conquista do tricampeonato, a melhor campanha ocorreu em 2006, quando o clube tricolor somou 68,4% dos pontos.

"O aproveitamento só me interessa no fim do campeonato, não adianta olhar agora. Está muito bom, e a gente poderia até ter feito melhor. Mas não interessa, vamos esperar o fim", observou o treinador, na última terça-feira.

Desde que chegou, em meados de junho, ele evita falar em equipe titular. "O São Paulo não tem 11 jogadores ideais. Temos 16 ou 17, e vamos assim até o fim", costuma declarar.

"Tem Washington e Borges, Marlos e Hugo, Arouca e Richarlyson, o Rodrigo na zaga... O Hugo entra e decide. O Marlos entra e decide. Não é um time exato, e outros jogadores vão surgir", argumentou.

Na 25ª rodada do Nacional, o time do Morumbi tem a chance de atingir pela primeira vez o topo da tabela. Para isso, precisa vencer o Santo André domingo, às 16h, em Ribeirão Preto, e torcer por tropeços de Palmeiras e Internacional.

A defesa tem feito o seu papel e já é a menos vazada da competição - sofreu 23 gols, assim como a do rival Palmeiras.

"Temos quatro zagueiros de altíssimo nível, mas não podemos deixar de citar o trabalho do meio-de-campo. O número de bolas recuperadas, para falar só deste último jogo, com o Arouca e o Jorge Wagner, ajuda bastante", comentou o comandante são-paulino.

Ex-zagueiro de seleção brasileira, Gomes nega oferecer um cuidado especial para os defensores durante os treinos. "O tempo de orientação para a zaga é o mesmo para o restante do time. O fato de eu ter sido zagueiro não acrescenta, mesmo porque eles são bem melhores do que fui", finalizou.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Após volta de Ceni, São Paulo alcança a melhor defesa do Brasileirão

O São Paulo ostenta hoje a melhor defesa do Campeonato Brasileiro, ao lado do líder Palmeiras. A chegada ao topo do setor coincidiu com o retorno do goleiro Rogério Ceni ao time. Antes de o capitão voltar, após lesão no tornozelo esquerdo, o clube do Morumbi tinha média de 1,1 gol sofrido por partida e, agora, possui 0,4 (dois gols sofridos em cinco jogos).
"Acho que o principal motivo da consistência defensiva do nosso time é que todos os jogadores, atacantes, meio-campistas, laterais e volantes, têm consciência de marcação, não deixam essa responsabilidade somente para os zagueiros", disse André Dias, que também compôs a zaga são-paulina nos últimos anos.

Os dois rivais paulistas levaram 23 gols em 24 partidas disputadas no Nacional de 2009 - marca igualada nesta última rodada, em que o time alviverde foi vazado três vezes e o São Paulo nenhuma. Embora a melhora tenha ocorrido justamente com a presença de Ceni no gol, o elenco atribui a ascensão ao grupo forte e à colaboração dos jogadores de frente.

"Temos uma grande qualidade de marcação dos nossos jogadores, mas acima de tudo o conjunto é muito forte. A equipe toda se dedica quando não tem a bola, e quando tem a bola prevalece a qualidade para jogar, o que dificulta muito para o adversário tomar a jogada da gente", opinou o zagueiro Miranda.

O camisa 5, aliás, foi um dos pilares da defesa são-paulina nas três últimas temporadas - o São Paulo venceu os três últimos Campeonatos Brasileiros. Em 2006, o time tricolor terminou com a melhor defesa ao sofrer 32 gols em 38 jogos. No ano seguinte, o feito se repetiu com uma marca ainda melhor (19 tentos sofridos
Em 2008, a equipe paulista terminou com a segunda melhor defesa, com 36 gols sofridos - um a mais do que o vice-campeão Grêmio. Líder da estatística ao lado do Palmeiras, o São Paulo já faz as contas para chegar ao quarto título consecutivo.

"Acredito que precisamos de mais nove ou dez vitórias para seguir firme na briga", falou o capitão Rogério Ceni, que sofreu dois gols em cinco jogos. Ainda restam 14 rodadas para o fim da competição e clube do Morumbi é o terceiro colocado, com 43 pontos - um a menos que o rival alviverde.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Miranda feliz com atuação

Zagueiro do São Paulo ressalta que convocação faz com que cobranças de bom rendimento aumentem

"Estou muito feliz por retornar dessa maneira. Quando você vai para a Seleção a cobrança sobre o seu futebol aumenta, e por isso tenho trabalhado cada vez mais forte para corresponder à altura à essa nova responsabilidade", afirmou o camisa 5. ao site oficial do clube.

O jogador ainda ressaltou que, em relação aos rumores que aconteceram de uma possível saída para a europa, prefere se focar apenas nas quatro linhas. Até porque, Miranda está confiante na conquista de mais Campeonato Brasileiro.
Depois de desfalcar o São Paulo no jogo contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, o zagueiro Miranda voltou com direito a atuação de gala contra o Avaí, na vitória do time paulista por 2 a 0, neste sábado, dia 12 de setembro. O jogador, que estava servindo à Seleção Brasileira, após convocação do técnico Dunga, quis corresponder à expectativas dos que imaginam que seu trabalho deve melhorar ainda mais depois de vestir a amarelinha.
"Não vou me preocupar em ficar falando, mas sim em jogar bem e fazer o melhor pelo São Paulo. Acho que pude contribuir para o meu futebol e ajudar o time a conseguir mais uma vitória. Acredito que estamos seguindo fortes na briga pelo tetra", concluiu o jogador.

Após vencer o Avaí, o São Paulo terá como próximo adversário o Santo André, no estádio do Santa Cruz, em Ribeirão Preto. O duelo será realizado no dia 20 de setembro.

domingo, 13 de setembro de 2009

Com formação mais ofensiva, São Paulo vence Avaí e pressiona líderes

O São Paulo colocou à prova uma formação mais ofensiva, com Jorge Wagner de segundo volante e o jovem Marlos na criação das jogadas. E a experiência deu certo neste sábado. A equipe tricolor venceu o Avaí por 2 a 0, no estádio do Morumbi, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, e pressiona os líderes Palmeiras e Internacional, que jogam no domingo.

Com a vitória, o São Paulo chega aos mesmos 43 pontos do segundo colocado Inter, que enfrenta o Cruzeiro, no Beira-Rio. A equipe comandada por Ricardo Gomes também diminui para apenas um ponto a distância para o líder Palmeiras, que visitará o Vitória. Dono da maior série invicta da competição (11 jogos), o Avaí soma a terceira derrota consecutiva e permanece com 34 pontos.

Esta foi a terceira vez que Ricardo Gomes escalou Jorge Wagner ao lado de Marlos no time titular. A primeira experiência ocorreu na derrota para o Coritiba e a segunda resultou na vitória sobre o Grêmio Barueri. Neste tira-teima, o esquema com um meio-campo mais veloz demorou a funcionar, mas deu resultado.

sábado, 12 de setembro de 2009

São Paulo tentará acordo com 'desafetos' para não mudar de casa

Alvo de críticas constantes, o estádio do Morumbi terá de passar por obras para se adequar às exigências da Fifa para sediar partidas da Copa do Mundo de 2014. Rumores apontavam para a realização de jogos do São Paulo na Arena Barueri já em 2010, mas a diretoria são-paulina negou a mudança de casa e informou que pretende entrar em acordo com os 'desafetos' CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e FPF (Federação Paulista de Futebol).


SÃO PAULO QUER CASA CHEIA NA RETA FINAL DO BRASILEIRÃO-09

O São Paulo ostenta o quarto melhor aproveitamento atuando como mandante e possui a terceira maior média de público do Campeonato Brasileiro. Para manter o quadro favorável, a equipe quer casa cheia nesta reta final de competição. O time tricolor ainda realizará oito partidas no Morumbi, a primeira delas às 18h30 deste sábado, contra o Avaí.

O duelo, válido pela 24ª rodada, não tem o mesmo apelo de um clássico regional ou de uma partida decisiva. No entanto, o elenco são-paulino espera bom número de torcedores. "Acho que vai estar bem mais cheio do que nos últimos jogos. Os torcedores estão sentindo que o time precisa deles", disse Jorge Wagner.
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"Nunca soube de nada disso. O São Paulo tem um relacionamento muito bom com o pessoal de Barueri. O que pode ter acontecido é um dirigente ter conversado informalmente, mas não existe nada oficial", afirmou o superintendente de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha.

O Morumbi ainda recebe partidas, mesmo com a realização de algumas obras menores. E esta rotina deve permanecer na próxima temporada, sem a necessidade de alteração do local de mando de jogo. "Se interditar um terço do estádio, continuamos com capacidade de 35 mil pessoas, mais do que Pacaembu, Parque Antarctica e mesmo a Arena Barueri podem abrigar", explicou Adalberto Dellape, diretor de marketing do São Paulo.

A previsão é que o Morumbi permaneça completamente fechado entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012 para a realização de obras da cobertura, que teve o projeto inicial alterado para atender às exigências da Fifa. "Este período coincide com as férias. Mas vamos notificar as entidades e pedir para que os mandos sejam alterados. Será algo facilmente conciliado. A ideia é não ser mandante de partidas no fim do Campeonato Brasileiro e nem no início do Paulista", explicou Dellape.

Entretanto, a relação entre o São Paulo e as entidades não é das melhores. O desgaste mais recente do clube com a FPF foi provocado pelo presidente da federação Marco Polo Del Neto, que acusou o clube de tentar subornar o árbitro da última partida do Brasileirão de 2008. A denúncia não foi comprovada e o mandatário chegou a ser suspenso.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dagoberto consolida titularidade com Gomes, mas não se vê absoluto

Roberta Nomura
Em São PauloO atacante Dagoberto definitivamente consolidou a posição de titular: é o jogador que mais atuou como titular no sistema ofensivo desde que Ricardo Gomes assumiu, em junho. Embora assista à disputa entre Borges e Washington por uma vaga a seu lado, o jogador de 26 anos não se vê soberano no ataque da equipe.


JOGOS COMO TITULARES DOS TRÊS ATACANTES DO SÃO PAULO NO BR

Dagoberto vê a disputa entre Borges e Washington por uma vaga titular
Borges 5 7
Dagoberto 2 12
Washington 6 11
Atacante Pré-Gomes
(7 jogos) Era Gomes
(16jogos)

SP TERÁ CAMAROTE NO GP BRASIL
GOMES TESTA 4-4-2 E JEAN NO MEIO
AMISTOSO COM LYON PODE MELAR
CLUBE CRITICA BRIGA POLÍTICA
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Antes da chegada de Gomes, Dagoberto foi titular em apenas dois dos sete jogos disputados no Campeonato Brasileiro e se revezava na equipe principal com Borges e Washington. O camisa 25 também ficou de fora das três primeiras partidas comandadas por Gomes, por conta de lesão e suspensão.

Mas desde a derrota para o Atlético-MG, em meados de julho, Dagoberto assumiu o posto no time principal e só não iniciou entre os 11 titulares na partida contra o Sport por estar suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

"Não me considero titular absoluto. Sei que estou em um bom momento, estou procurando ajudar a equipe e assim você aparece mais. Tenho essa mentalidade de a cada treino me empenhar, me doar ao máximo para manter isso. Independente de quem joga é o São Paulo que está ganhando com isso", afirmou o atacante.

Titular em 12 dos 16 jogos do São Paulo na 'era Gomes', Dagoberto deve iniciar a partida contra o Avaí, às 18h30 de sábado, no Morumbi. Seu companheiro de ataque ainda não foi definido, mas Borges leva vantagem. Após marcar o gol da vitória sobre o Cruzeiro, o camisa 17 treinou entre os titulares na quarta e quinta-feira.

"Aqui é muito competitivo, você não pode dar bobeira, são jogadores de grande qualidade. O Borges protege bastante a bola e o Washington já toca mais de primeira", analisou Dagoberto.

Mesmo sem marcar desde o dia 5 de agosto, na vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo, o atacante vive um bom momento e tem participado ativamente das jogadas de gol. No último domingo, Dagoberto correu até a linha de fundo, impediu a saída de bola e cruzou para Borges marcar o segundo tento do triunfo de virada por 2 a 1 sobre o Cruzeiro.

"Eu busco a minha titularidade, aos poucos procuro buscar o meu espaço, já tive outros momentos não tão bons, mas sempre tive esse pensamento também", falou. O camisa 25 é o terceiro goleador do São Paulo no Brasileirão, com cinco gols. Washington possui sete, um a mais do que Borges.

domingo, 6 de setembro de 2009

Jason não perdoa

Reservas decidem, São Paulo bate o Cruzeiro de virada e sobe para 3º lugar


Após estar perdendo por 1 a 0, Tricolor faz 2 a 1 com dois jogadores que começaram no banco: Marlos e Borges





Marlos comemora o primeiro gol do São PauloQuando o técnico são-paulino, Ricardo Gomes, fez a primeira substituição, aos 16 minutos do segundo tempo, o Cruzeiro vencia por 1 a 0 e mandava no jogo. Mas, como numa jogada de craque, o treinador tricolor mudou a história da partida do Mineirão com duas trocas. Marlos, que entrou no lugar de Hugo aos 16, empatou aos 19; Borges, que ficou com a vaga de Washington aos 35, virou aos 36. Novamente, para quem achou que o Jason estava morto, ele renasceu e fez mais uma vítima.

Com a vitória por 2 a 1, o São Paulo foi a 40 pontos e subiu uma posição na tabela – agora é o terceiro colocado no Campeonato Brasileiro. A Raposa, com 29, segue em 13º lugar.



A ausência de Kléber, que nem foi relacionado por causa de dores no púbis, e a perda de Wellington Paulista, também machucado, ainda no começo da partida, poderiam indicar que o poder ofensivo do Cruzeiro tinha acabado ali. Puro engano. O duelo do primeiro tempo foi um típico jogo de ataque (azul) contra defesa (tricolor).



Aos 12 minutos, o goleiro paulista Rogério Ceni já tinha feito dois milagres. Primeiro, ao defender uma bomba em cobrança de falta de Gilberto. Pouco depois, o camisa 1 pegou um chute cruzado de Jonathan que tinha endereço certo. O São Paulo só foi reagir aos 18, mas timidamente num chute sem direção de Richarlyson.



Com mais toque de bola, os mineiros foram envolvendo o adversário e continuaram mais perto do gol. Gilberto tentou, Soares arriscou, Fabrício teve chance... E a pressão continuava. Acuado, o São Paulo tentava escapar da forte – e muitas vezes desleal – marcação cruzeirense para não entregar os pontos.



De tanto insistir, o gol saiu. E com uma colaboração do rival. Richarlyson errou uma saída de contra-ataque e Diego Renan roubou a bola. O ala rolou para Gilberto, que devolveu para o mesmo Diego completar para o gol. Impedido, Thiago Ribeiro saiu da jogada para não prejudicar os companheiros.



O primeiro tempo acabou com 1 a 0 para o Cruzeiro, mas com 3 a 1 no placar de chances reais de gol. Na volta do intervalo, porém, o São Paulo reagiu. É verdade que a reação demorou alguns minutos e por pouco os mineiros não ampliaram. Mas bastou o técnico Ricardo Gomes trocar Hugo por Marlos para a partida mudar.



Num dos seus primeiros lances, aos 19 (três minutos após a sua entrada), o camisa 16 driblou o marcador e encheu o pé. O goleiro Fábio até conseguiu alcançar e tocar na bola, mas não evitou o gol: 1 a 1.



Melhor em campo a essa altura e percebendo a oportunidade de virada, o Tricolor foi para cima. Como o Cruzeiro também não tinha desistido da vitória, o jogo ficou aberto, com os dois times buscando o gol a cada instante.



Com Guerrón em campo, depois de pedidos da torcida, a Raposa quase fez o segundo. Aos 25 minutos, o equatoriano teve duas chances, mas parou na ótima defesa de Rogério Ceni e na eficiência da cobertura da zaga são-paulina.



Mas foi do outro lado que a rede balançou. Dagoberto alcançou um longo lançamento de Richarlyson e cruzou para Borges, que tinha acabado de entrar, desempatar.



Na próxima rodada, o São Paulo receberá o Avaí, sábado no Morumbi. Já o Cruzeiro irá a Porto Alegre enfrentar o Internacional no domingo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Como visitante, São Paulo supera 2008, mas é o pior entre líderes

04/09/2009 - 18h45
Como visitante, São Paulo supera 2008, mas é o pior entre líderes
Roberta NomuraEm São Paulo
A atual campanha do São Paulo como visitante é melhor do que a obtida no primeiro turno de 2008, ano em que conquistou o sexto título do Campeonato Brasileiro. Mas os 12 pontos obtidos fora de casa até agora representam o pior desempenho entre os quatro primeiro colocados. No domingo, às 16h, a equipe do Morumbi conta com um tabu favorável contra o Cruzeiro para melhorar o panorama longe de seus domínios.
GOMES FALA SOBRE TIMES VISITANTES
O São Paulo não perde dos mineiros desde maio de 2004, em uma somatória de nove jogos. No Nacional, o São Paulo enfrentou o Cruzeiro 22 vezes como visitante e acumula 11 vitórias, seis empates e cinco derrotas. Na última partida fora de casa neste Brasileirão, a equipe de Ricardo Gomes viu o Atlético-PR frear a ascensão na competição após sete vitórias consecutivas."O Campeonato Brasileiro é muito forte, dos seis pontos que a gente estava querendo conquistar, conseguimos só um. Isso dificulta mais na briga, com certeza. A gente tem que ir atrás destes três pontos para somar quatro pelo menos em nove possíveis. Para quem quer ser campeão tem que vencer, principalmente fora de casa", disse o volante Jean, que tem atuado na ala-direita.O melhor desempenho como visitante entre os líderes até a 22ª rodada do Brasileiro pertence ao Goiás. Em 11 partidas, obteve 17 pontos. O líder Palmeiras somou 16 quando atuou fora do Parque Antarctica, enquanto o Inter possui 14 quando joga distante de seu campo. "Dentro de casa tem que fazer o dever e decidir fora. O campeonato vai se afunilando e se perder pontos agora, pode fazer diferença lá na frente", falou o zagueiro Renato Silva. A 'pressa' e a matemática do defensor não são as mesmas do técnico Ricardo Gomes. "Isso [campeonato] não vai ser decidido na próxima rodada. Equipes fortes que vão brigar até o fim". E o atual campeão São Paulo sabe melhor do que ninguém que ainda é possível uma nova arrancada, como a do ano passado que resultou no título. A equipe perdeu apenas o primeiro jogo do returno, ficou 18 jogos sem sofrer um revés e tirou uma diferença de 11 pontos do Grêmio. No primeiro turno de 2008, o São Paulo entrou em campo noves vezes como visitante e somou apenas nove pontos (33% de aproveitamento). A campanha longe de sua torcida este ano chegou a ser bem ruim, mas as vitórias sobre Grêmio Barueri, Vitória e Sport levaram o time a somar 12 pontos (40%)."Foram três vitórias nos últimos quatro jogos. Se continuarmos desta maneira aí até perde a obrigação de ganhar em casa. Mas as coisas vão ficar mais difíceis na reta final. Qualquer equipe que conseguir três vitórias sobre quatro fora vai brigar com uma certa vantagem", analisou Gomes

domingo, 30 de agosto de 2009

Sorte dos porcos

30 de Agosto de 2009

São Paulo e Palmeiras empatam pela segunda vez no Brasileirão
Em um jogo marcado pelo equilíbrio, pela pegada e pelo respeito de uma equipe à outra, São Paulo e Palmeiras ficaram no 0 a 0 no estádio do Morumbi, placar igual ao do jogo no primeiro turno, que aconteceu no Palestra Itália. Apesar de não ser o resultado esperado pelo Tricolor, a igualdade não foi de tudo o ruim, já que dessa forma a diferença entre as equipes na tabela de classificação - de quatro pontos - se mantém.Com ingredientes mais do que interessantes - situação na tabela, rivalidade e tradição, mistério sobre as escalações de Richarlyson e Cleiton Xavier (confirmadas apenas minutos antes do embate), além do reencontro do técnico Muricy Ramalho com sua ex-equipe -, o estádio do Morumbi contou com mais de 40 mil pagantes, que viram um jogo com dois tempos parecidos.No começo da primeira etapa, o Palmeiras forçou a marcação na saída de bola para tentar surpreender o Tricolor. Aos cinco minutos, Obina por pouco não abriu o marcador. Mesmo com o susto, a equipe mandante não caiu na armadilha do rival. Com calma, conseguiu conter o adversário e, a partir dos dez minutos, quando Washington fez a primeira grande jogada são-paulina, o time teve as melhores chances.A dupla Washington e Dagoberto funcionou quase com perfeição. Juntos, fizeram a equipe ter quatro boas chances de gol. Jorge Wagner também assustou Marcos com um chute cruzado defendido pelo camisa 1. Mas aos 20 minutos, Maurício Ramos deixou o campo machucado e deu lugar a Marcão, e a pausa pareceu ter esfriado o jogo. Com a reformulação da zaga, a equipe alviverde se acertou novamente e igualou o jogo.Novamente a pressão deu a tônica do Palmeiras no início da segunda etapa, que teve as entradas de Arouca no lugar de Hernanes e Souza na vaga de Ortigoza. Diego Souza não fez o gol porque Rogério defendeu bem o chute do meio-campista aos sete minutos. Na jogada seguinte, Danilo cabeceou no travessão.Washington deixou o campo aos 12 minutos para a entrada de Borges. Mas o Tricolor só conseguiu responder à altura as investidas do rival dez minutos depois, quando o camisa 17 tocou para Arouca, que bateu muito forte para a defesa de Marcos. Hugo também teve sua chance, quando entrou aos 29 minutos no lugar de Dagoberto. O jogo manteve sua igualdade, com lances que poderiam ter resultado em gols para os dois lados, mas os gols não saíram.O Tricolor volta a trabalhar na próxima terça-feira, quando se reapresenta no Centro de Treinamento da Barra Funda e começa as atividades visando a partida contra o Cruzeiro, no próximo domingo (06). Para esse jogo, o São Paulo não poderá contar com o zagueiro Miranda, que se apresenta à seleção brasileira nesta segunda-feira.