SOBERANO

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Lucas festeja artilharia e enaltece dupla de ataque com Luis Fabiano

Joia são-paulina tornou-se o goleador mais jovem da equipe na história do Campeonato Brasileiro e aposta que Fabuloso voltará voando em 2012



Depois de se afirmar na equipe titular do São Paulo, Lucas tem o que comemorar em 2011. Apesar do fraco desempenho da equipe dentro de campo, o garoto de 19 anos conquistou uma marca importante: com os nove gols marcados no nacional, ele tornou-se o artilheiro mais jovem da história da equipe no Campeonato Brasileiro. (Veja ao lado o belo gol marcado contra o Santos)

- Sem dúvida, é um fato importante principalmente para quem está começando na carreira como eu. Individualmente, posso dizer que tive um ano muito bom, consegui mostrar meu potencial. Mas eu trocava tudo isso por um título ou por uma vaga na Libertadores. Falhamos na busca dos nossos objetivos e temos que reagir em 2012 – afirmou a joia são-paulina.


Lucas viu outro ponto bastante positivo na reta final de 2011, mesmo com o São Paulo não conquistando seus objetivos no Campeonato Brasileiro. Ele viu o companheiro Luis Fabiano crescer muito de produção e acredita que os dois poderão dar muitas alegrias ao torcedor no ano que vem.

- Mesmo sem estar 100% fisicamente, ele disputou 12 partidas e marcou sete gols. Eu marquei nove. Estamos sempre nos procurando em campo e tenho certeza de que, após a pré-temporada, o Fabuloso estará voando em campo para nos ajudar. Ele é um cara que pode fazer a diferença – ressaltou o meio-campista.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pronto para jogar, Fabuloso avisa: 'Para marcar nome, preciso de títulos'

Ciente da responsabilidade que envolve a sua reestreia, atacante relembra período difícil na recuperação, agradece torcedor e sonha com gol no domingo


Acabou a espera. Após uma longa expectativa de quase sete meses, com direito a duas cirurgias em um tendão próximo ao joelho direito, Luis Fabiano está pronto para reestrear com a camisa do São Paulo. O encontro está marcado para domingo, diante do Flamengo, a partir das 16 horas no Morumbi. A dois dias de voltar a defender o Tricolor, o camisa 9 concedeu entrevista coletiva. Falou sobre o que representa retornar para o São Paulo e que para marcar seu nome na história do clube, apesar de já ser ídolo no passado, precisa conquistar títulos importantes. Assista, acima, ao vídeo com os melhores trechos:

Ansiedade para a estreia"A ansiedade é muito grande porque foram mais de seis meses (ele foi contratado no dia 11 de março) de muita luta, tristeza, problemas, incertezas. Nunca tinha passado por isso, foi o momento mais duro da minha carreira, mas está tudo superado. Estou contando as horas para fazer o que mais gosto, que é jogar futebol."
Como está sete anos depois de deixar o São Paulo?"Muita coisa mudou. Meu temperamento mudou, hoje sou um cara mais experiente, passei por muita coisa, joguei na Europa. Estou com a mesma vontade, com a mesma garra, mas o tempo foi um professor para mim, me ensinou muita coisa. Hoje não faria muita coisa que fiz de errado no passado."

Pronto fisicamente para estrear domingo?"Estou em condição de jogar, mas falta muito para estar 100% tecnicamente. Ainda tem muita coisa pra adquirir, mas espero q em dois ou três jogos esteja 100% porque muita coisa deposita uma confiança muito grande. Restam apenas 12 jogos (neste Brasileirão) e é a fase mais importante do campeonato. Quero corresponder e poder fazer gols, mas meu objetivo mesmo é ser campeão. E vou ser campeão, porque é um time bom, de talento. Temos tudo pra conquistar esse título."
Momento mais triste em toda essa caminhada?"O momento mais triste foi quando fiz um teste antes da partida contra o Avaí, tinha esperança de estrear. Fiz um teste no dia do jogo e não consegui nem terminar de tanta dor que sentia. Nesse momento, vi que teria de tomar a decisão de operar. Foi duro. Chorei dia sim, dia não. Quando você se machuca, fica depressivo. Estava assistindo a TV e começava a chorar, minha filha falava que me amava e chorava de novo. Depois de quase estrear duas vezes, chorei muito, via de fora, dava uma tristeza muito grande, mas está tudo superado."
Incerteza sobre a volta"Tive algumas dúvidas, pensei que não conseguiria voltar ao alto nível. O tempo passava e não conseguia voltara treinar normalmente, mas eu não desanimei. Teve muita gente que meu deu força, para que esse momento chegasse."
Dívida com o São Paulo pelo tempo parado?"Não me sinto em dívida. Faz parte do trabalho do atleta. Desde quando cheguei, minha lesão só piorava. Foi muita falta de sorte, mas acho que todos entendem que o atleta está sujeito a isso. Eu me dediquei para voltar o quanto antes, não deu. Agora é esquecer o passado e pensar que, daqui para frente, posso dar alegria para os torcedores."
Importância do torcedor"Tive muito apoio do torcedor quando saía na rua, em todo lugar que ia. O torcedor transmitia o apoio. Eu não queria entrar no campo no jogo 1000 do Rogério, porque é uma frustração entrar e não ajudar, mas o Rogério me pediu, eu entrei e o torcedor me deu incentivo, foi uma força muito grande. Tenho de agradecer muito porque em nenhum momento vi torcedor insatisfeito. Eu esperava uma certa recepção, mas não esperava uma apresentação tão grande na chegada. Sabia que tinha deixado um certo carinho com a torcida são-paulina, mas não sabia que era tão grande. É muito gratificante."
Jogo de domingo"É importante ter o estádio cheio, eu só sou um incentivo para essa massa. Está sendo legal, bonito, mas quando a bola rolar é final, temos de esquecer a festa porque é um jogo importante. Estamos brigando para ser campeão. Depois fazemos a festa."

Responsabilidade de decidir"A partir do momento que entrar em campo, estou assumindo a responsabilidade. O torcedor não quer saber da minha condição, ele vai cobrar, vai depositar uma esperança muito grande e estou preparado para tudo isso. Vão quere me ver 100%, fazendo gol, assumindo. É claro que precisa ter um pouco de paciência, mas vai ter cobrança."
Ultrapassar Serginho Chulapa"Hoje sou o 12º artilheiro. Minha prioridade não é ser o primeiro, é ganhar títulos. Para seguir minha história, tem de conquistar títulos. Quero deixar meu nome gravado entre os cinco primeiros. Depois de ganhar um título, fico mais levinho e quem sabe não posso chegar ao Serginho."

A quem agradece nesse momento da volta?"Fiz muita coisa que vocês nem sabem pra voltar. Agradeço todo mundo do Reffis (o centro de reabilitação física do clube). Mas uma pessoa foi especial: o fisioterapeuta Ricardo Sassaki, que era uma espécie de babá. Ele me ajudou, conversou, foi na minha casa trocar curativo."

Sonho com gol no domingo?
"Gostaria de fazer o primeiro gol, pode ser de qualquer jeito. Se fosse como o da Copa (diante da Costa do Marfim na primeira fase do Mundial de 2010), seria um golaço. Mas a vitória é o que importa. Vencer é essencial. Fazer um gol seria perfeito."

Resposta a quem o chamou de bichado?"No primeiro momento, as pessoas que diziam que estava bichado me chatearam um pouco. Depois, elas me deram força e a minha resposta vai ser dentro de campo, fazendo gol. E as mesmas pessoas que me criticaram, vão pedir entrevista. Mas eu não sou rancoroso. Às vezes falam coisa pra vender jornal. Minha resposta vai ser no dia a dia, fazendo gol.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Adilson não consegue explicar má fase do Tricolor dentro do Morumbi

Jogar no estádio do Morumbi tem sido um pesadelo enorme para o São Paulo em 2011. No primeiro turno, o time teve aproveitamento de 55,5%,. Se forem levadas em consideração apenas as últimas sete partidas da temporada no Cícero Pompeu de Toledo, o índice é menor ainda: cai para 42% (duas vitórias, três empates e duas derrotas). E nem o técnico Adilson Batista consegue explicar tamanha deficiência.

- É difícil explicar. Quando eu era adversário e jogava aqui, sabia que iria enfrentar muitas dificuldades. Temos de voltar a saber tirar proveito do Morumbi e jogar a pressão para cima do adversário – afirmou o treinador.
Se quiser sonhar com a primeira colocação, o São Paulo sabe que precisa reagir dentro de casa. Dos times que brigam pelas primeiras colocações, o Tricolor terá Corinthians e Flamengo no Morumbi e sabe que não pode bobear. Adilson aposta na volta de jogadores importantes para fazer a equipe crescer.

- Tem o Luis Fabiano fora, tem o Denilson fora, tem o Fernandinho fora. No próximo jogo, já são cinco desfalques. Eu tenho dificuldades em repetir a equipe e isso prejudica o aspecto coletivo. E, quando isso acontece, paga-se um preço caro. Mas não sou de ficar reclamando e sim procuro achar alternativas. É o que vou fazer para o próximo jogo – disse o técnico.

Vale lembrar que, para o duelo de sábado, contra o Figueirense, em Florianópolis, Adilson não terá Jean, Juan e Wellington (suspensos), Lucas (na Seleção Brasileira) e Piris (na seleção paraguaia). Denilson e Fernandinho, que se recuperam de lesões, ainda treinam na piscina e não terão condições de jogo. Com tantos problemas, o treinador terá de improvisar no setor defensivo.

Um possível São Paulo para o final de semana teria: Rogério Ceni; João Filipe, Xandão, Rhodolfo e Henrique Miranda; Rodrigo Caio, Casemiro, Carlinhos Paraíba e Cícero (Rivaldo); Dagoberto e Henrique (Cícero).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

São Paulo aposta em tradição no G-4 do 1º turno para arrancar no BrasileiroAlém dos números e das escritas, o Tricolor também se motiva por conta de um reforço de peso para este returno. Está cada vez mais próxima a reestreia de Luis Fabiano pelo São Paulo. O atacante, que se recupera de uma séria lesão em um tendão próximo ao joelho direito, tem tudo para dar mais qualidade ao time em campo.

Depois de uma campanha fraca em 2010, Tricolor volta a fechar primeira metade do nacional no quarteto dos líderes




Depois de um turno inicial péssimo em 2010, o São Paulo volta a fechar a primeira metade do Brasileirão em seu lugar de costume: o G-4. Das nove edições do nacional na era dos pontos corridos, o Tricolor só ficou fora do quarteto líder do primeiro turno em duas ocasiões, em 2005 e justamente no ano passado, quando chegou ao meio da competição em 15°. O retrospecto anima o elenco são-paulino, que se coloca como um dos mais fortes candidatos à taça.

- O torcedor pode ficar tranquilo que o São Paulo vai buscar esse título. Determinação e vontade não nos vão faltar – garante o volante Wellington.

SÃO PAULO AO FIM DO PRIMEIRO TURNO NACIONAL
ANO POSIÇÃO PONTOS CAMPANHA
2003 38 11 V / 5 E / 3D
2004 34 10V / 4 E / 5 D
2005 19° 18 4 V / 6 E / 9 D
2006 38 11 V / 5 E / 3 D
2007 40 12 V / 4 E / 3 D
2008 33 9 V / 6 E / 4 D
2009 33 9 V / 6 E / 4 D
2010 15° 17 4 V / 7 E / 6 D
2011 35 10 V / 5 E / 4 D

A animação tem motivo. A campanha atual do São Paulo é superior até mesmo que o desempenho de 2008, quando o Tricolor conquistou o hexa nacional. No primeiro turno daquele ano, o time do Morumbi foi o quarto colocado, com um aproveitamento de 57,9%. Neste ano, a equipe subiu um degrau na classificação e ganhou 61,4% dos pontos que disputou.

Se dependesse do retrospecto, o São Paulo já teria vaga reservada na Libertadores. Em todas as vezes que a equipe fechou o primeiro turno na zona de classificação para a competição continental, disputou a Libertadores no ano seguinte. O elenco, porém, sabe que não pode só contar com os números. A dois pontos do líder Corinthians, o São Paulo quer fazer bonito em campo e também “seca” os concorrentes.

- Estamos torcendo por um tropeço sempre, mas temos de fazer nossa parte também – disse Wellington.
Além dos números e das escritas, o Tricolor também se motiva por conta de um reforço de peso para este returno. Está cada vez mais próxima a reestreia de Luis Fabiano pelo São Paulo. O atacante, que se recupera de uma séria lesão em um tendão próximo ao joelho direito, tem tudo para dar mais qualidade ao time em campo.

- Ele é mais um jogador diferenciado para compor o elenco. Ele é muito importante. Vai nos ajudar demais e fazer muito gols – confia Wellington.

domingo, 28 de agosto de 2011

Lucas e Ganso marcam golaços, e Santos e São Paulo empatam na Vila Belmiro

Santos e São Paulo fizeram um clássico disputado neste domingo, na Vila Belmiro, com grandes chances desperdiçadas para os dois lados. O resultado de 1 a 1 será lembrado por dois golaços, marcados por Lucas e Paulo Henrique Ganso.
"Acho que o do Ganso é mais bonito né. Pegou ali de primeira. É mais difícil", disse Lucas à TV Bandeirantes.
O empate na Baixada foi ruim para as duas equipes. O São Paulo pretendia terminar empatado na pontuação com o líder Corinthians, que perdeu para o Palmeiras, mas o gol de Ganso deixou o time do Morumbi com 35 pontos. Já o Santos soma 22 pontos.
São Paulo e Santos travaram partida equilibrada na 1ª etapa, mesmo quando Carlinhos Paraíba foi expulso, logo aos 27 min iniciais. O meio-campista recebeu dois cartões amarelos. No segundo lance, Paraíba derrubou Léo.

Carlinhos Paraíba, aliás, já havia sido expulso de forma semelhante no 1º tempo contra o Corinthians, quando a partida apontava 0 a 0 e acabou vencida pelo time alvinegro por 5 a 0, no Pacaembu, pelo Brasileirão.
A perda de um atleta fez Adilson Batista recuar Cícero. Já Muricy aproveitou para tirar o volante Adriano ainda na etapa inicial, temendo que ele recebesse novo cartão amarelo. Felipe Anderson entrou em campo.
O Santos pouco ameaçou mesmo com um jogador a mais. A estrela de Lucas brilhou no fim do 1º tempo. O camisa 7 do São Paulo marcou um golaço, ao seu estilo.
Ele driblou Durval ao dominar a bola, deu “drible da vaca” em Edu Dracena, chutando rasteiro. Pará ainda tentou interceptar a bola, mas sem sucesso.
Vigiado por Piris, Neymar não conseguia dar continuidade às jogadas. Ganso também aparecia pouco no meio-campo nos 15 min iniciais da 2ª etapa.
Já o São Paulo evitava se expor defensivamente, partindo para o ataque em contragolpes precisos. Wellington quase ampliou o marcador após passe de Lucas. Depois foi a vez de Dagoberto perder chance incrível. Esses gols perdidos custaram caro.
O São Paulo com 10 jogadores ameaçava mais do que o Santos completo até os 20 min da 2ª etapa.
Ciente do mau rendimento do ataque alvinegro, Muricy colocou Alan Kardec na vaga de Pará aos 25 min da etapa final. A mudança aumentou o efetivo santista na área tricolor. O time da Vila passou a pressionar o São Paulo. Borges perdeu duas chances de empatar o jogo.
Ganso, que até então estava apagado em campo, empatou a partida, outro golaço no clássico. O camisa 10 tabelou com Alan Kardec, chutando no ângulo. Ceni nem se mexeu.
O Santos tentou virar a partida nos minutos finais. O São Paulo ficou recuado, impedindo os avanços de Neymar.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

São Paulo acorda no segundo tempo, bate o Ceará com folga e avança na Sul-Americana

O São Paulo fez o dever de casa, bateu o Ceará por 3 a 0 no Morumbi e garantiu a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana. A equipe superou um primeiro tempo muito ruim e contou com noite feliz de Cícero e Lucas para resolver a partida.
Disposto a resolver a classificação rapidamente, o tricolor começou o jogo pressionando a saída de bola para sufocar o Ceará em seu próprio campo. Com Fernandinho, Dagoberto e Lucas bem adiantados, a tática surtiu efeito e nos primeiros minutos os visitantes não conseguiram ter tranquilidade para acalmar a partida. Com a bola nos pés, porém, o time se perdia em meio a tentativas individuais de seus homens de frente.
Bastaram 15 minutos para perceber que a formação mandada a campo pelo técnico Adilson Batista não funcionaria. Sem um articulador no meio e com Lucas desaparecido, o São Paulo não conseguia pôr a bola no chão e armar jogadas de ataque. Casemiro, aparentemente designado para a função, não deu conta do recado e Carlinhos Paraíba errava muitos passes. Resultado: chutões, lançamentos para ninguém e pouca efetividade.
Destaque no duelo contra o Palmeiras, Dagoberto abusou do individualismo e por diversas vezes se atirou no chão na tentativa de cavar faltas perigosas. A lesão de Fernandinho aos 30 minutos deu a oportunidade de Adilson corrigir o erro na escalação e mandar Cícero a campo para dar mais consistência à equipe, que não escapou das vaias no fim da primeira etapa.
A conversa no vestiário deve ter sido quente, porque o São Paulo voltou muito mais ligado na segunda etapa. Logo aos 2minutos Cícero bateu falta perigosa e levantou a torcida. Lucas também veio melhor e começou a se movimentar mais à procura da bola. Mais agressivo, o time passou a efetivamente dominar a partida e atacar com mais objetividade.
Os primeiros gritos por Rivaldo já ecoavam nas arquibancadas quando Carlinhos Paraíba achou Cícero entre os zagueiros na marca do pênalti. O meia matou a bola no peito e tocou no canto para abrir o placar e aliviar o clima de tensão que começava a se formar no Morumbi.
Com o placar adverso que daria a vaga ao rival, Vagner Mancini abriu o Ceará e deu o espaço que os donos da casa tanto procuravam. Em dois contragolpes velozes, Lucas e Dagoberto fizeram o segundo e terceiro para sacramentar a classificação e afastar o vexame de uma eliminação em casa logo na primeira fase. Com o placar favorável, a equipe passou a administrar o resultado.
O São Paulo agora aguarda o vencedor do confronto entre Libertad-PAR e Equidad-COL ou Juan Aurich-PER para saber quem será seu rival na próxima fase. Antes de voltar a pensar na Sul-Americana, a equipe volta as atenções para o Brasileirão, onde enfrenta o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro, no último duelo do primeiro turno.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Rhodolfo cobra "algo a mais" e pede que equipe mantenha concentração contra o Ceará

Os gols levados nos minutos finais nas últimas partidas não têm incomodado só os torcedores e o técnico Adilson Batista. De maneira sutil, o zagueiro Rhodolfo mostrou desaprovação à falta de atenção da equipe em alguns momentos da partida e pediu mais empenho aos companheiros.
Para a partida contra o Ceará, nesta quinta-feira, válida pela Sul-Americana, o defensor espera que a equipe não volte a ser desatenta para não ameaçar a vaga para a próxima fase. Uma vitória simples classifica o São Paulo.
“Treinamos de um jeito, mas no jogo às vezes acontece de um jogador não posicionar como no treino. O Palmeiras tinha três caras altos, mas acabou sobrando um e ele fez o gol. Temos que treinar mais para não termos mais esses erros”, alertou o jogador.
Único titular absoluto da zaga, o camisa 4 evitou direcionar as críticas e assumiu sua parcela de responsabilidade pelos últimos tropeços. Rhodolfo também lamenta o azar do tricolor nos momentos de desatenção.
“Aqui ganha o time inteiro e perde o time inteiro. Às vezes é uma infelicidade mesmo, no único lance em que deixamos um jogador solto na partida inteira, ele faz o gol, então precisamos prestar atenção nisso”, ponderou.
O zagueiro elogiou a equipe do Ceará e alertou principalmente para Osvaldo, que vem sendo o principal nome da equipe no segundo semestre.
“A equipe deles vem fazendo bons jogos e todos nos preocupam. O Osvaldo é um ótimo jogador e abre caminho para os demais. Eles também têm uma ótima bola parada”, analisou.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

São Paulo sofre para 'domar' joias da sub-20, valorizadas após título mundial

O volante Casemiro e o atacante Henrique foram os primeiros a pedir a valorização. Casemiro até declarou antes do Mundial que merecia receber mais. Já Henrique engrossou o mesmo discurso após o término da competição, respaldado pelo fato de ter sido o artilheiro e o melhor jogador.
Ao mesmo tempo em que busca uma solução, a diretoria do São Paulo reage para tentar não ser intimidada pelos empresários destes jogadores. O agente de Casemiro, Julio Fressatto, se tornou ‘persona non grata’ nos corredores do clube, o mesmo rótulo que Giuliano Bertolucci, que representa Henrique, já possuiu.
Temerosa que um aumento muito alto com o contrato ainda vigente possa gerar um ‘efeito cascata’ de pedidos de outros jogadores do elenco, a diretoria do São Paulo disputa uma queda de braço com os empresários de Henrique e Casemiro, pois também não pretende se desfazer dos atletas.
O São Paulo possui um histórico de perdas de jogadores da base que deixa os dirigentes em alerta. O caso mais emblemático foi o do meia-atacante Oscar, autor de três gols na final do Mundial sub-20, que conseguiu se transferir para o Inter após ganhar do clube paulista em primeira instância (o caso ainda não foi encerrado).
Nos casos do meia Lucas Piazon e do lateral esquerdo Diogo, que também tentaram na Justiça forçar a liberação do São Paulo, o histórico foi positivo para o clube, que chegou a perder os jogadores, mas conseguiu reverter a decisão e fazer com que eles retornassem.
Das brigas jurídicas recentes, ficou uma lição: pagar os salários em dia, pois foi por este problema que o São Paulo perdeu Oscar. O aprendizado ficou nítido no discurso recente dos dirigentes tricolores. "O São Paulo segue rigorosamente a lei do nosso país, que nos respalda e diz que ele [Henrique] tem contrato até 2013. Além disso, paga as contas em dia”, falou o vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DE VOLTA A ATIVA

São Paulo sofre para segurar resultado e perde chance de até passar os líderes





Além dos inúmeros desfalques nos últimos jogos, o São Paulo tem sofrido com outro problema que o faz perder muitos pontos no Brasileirão. A equipe tem tido grandes dificuldades para segurar o resultado quando sai na frente no placar.
Dos nove jogos em que o São Paulo foi comandado pelo técnico Adilson Batista, em três o clube saiu na frente do marcador, mas acabou sofrendo o empate. Pela Sul-Americana, os paulistas seguraram o empate contra o Ceará até os acréscimos, quando sofreram o gol que os deixou em situação mais complicada na competição.
Até na partida em que teve um início fulminante e abriu 4 a 0 de frente (contra o Coritiba no Paraná), o São Paulo padeceu no segundo tempo e quase sofreu o empate, vencendo por 4 a 3 no sufoco.
Após o empate por 1 a 1 contra o Palmeiras, em que o São Paulo voltou a sair na frente e a não conseguiu segurar o resultado, este problema foi detectado tanto pelos jogadores quanto pelo técnico Adilson Batista. Todos lamentaram o fato e pediram reação nas próximas rodadas.
“Essas bobeiras a gente não dava quando fomos campeões, com certeza. Agora no futuro podemos estar nem aí ou isso nos vai fazer uma falta danada”, reclamou o atacante Dagoberto ainda na saída do gramado.